Informações importantes sobre o continente africano:
- Os principais problemas africanos são: fome, epidemias (a AIDS é a principal) e os conflitos étnicos armados (alguns países vivem em processo de guerra civil).
-A África é, sem dúvida, o continente que apresenta os piores indicadores sociais do mundo.
-Os países africanos possuem as piores taxas de mortalidade (13,5%), além de apresentar elevada taxa de natalidade (35,2%) e o maior crescimento vegetativo do mundo (2,17%), mostrando que a qualidade de vida da população é decadente.
- Os índices sociais africanos também não são bons. O analfabetismo, por exemplo, é de aproximadamente 40%.
-África é um dos países com problemas sociais mais acentuados, senão vejamos: em África (a sul do Sara), 30% das crianças deixam de poder ter uma vida potencialmente saudável, morrendo ou adoecendo, devido a infecções respiratórias agudas que, em 60% dos casos, são causadas pela poluição, tanto no interior dos edifícios como na atmosfera.
-Todos os anos, mais de onze milhões de crianças morrem antes de atingir os cinco anos de idade devido a doenças como a malária, o sarampo e a pneumonia (doenças que nos países desenvolvidos podem ser tratadas).
No geral, é um continente pobre e subdesenvolvido, apresentando baixos índices de desenvolvimento econômico. A renda per capita, por exemplo, é de, aproximadamente, US$ 850,00. O PIB(Produto Interno Bruto) corresponde a apenas 1% do PIB mundial. Grande parte dos países possui parques industriais pouco desenvolvidos, enquanto outros nem se quer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura.
AIDS:
Atualmente, é estimado que por volta de 60% da população da África esteja infectada com a AIDS, que é um número extremamente alto, sendo que a África é o continente mais populoso, isto deve-se à falta de campanhas eficazes preventivas contra a infecção, praticamente não há campanhas de prevenção no continente, faltam testes de HIV e não há medicamentos para tratar os doentes. A razão, segundo especialistas, é a falta de vontade política dos governos de lidar com a doença e de tocar em assuntos tabus para a maioria das culturas africanas, como sexo, homossexualismo e "camisinha", e por causa de sua ignorância e tabus da população o número de casos aumenta mais e mais.
Muitos africanos ignoram o que seja AIDS. Eles acham que a doença é causada apenas pela pobreza, por bruxaria, inveja ou por maldição de espíritos antepassados. Esses mitos aumentam o estigma em torno da AIDS, mantida em segredo por doentes e familiares devido ao preconceito e ao isolamento a que são submetidos na comunidade.
O seminarista togolês Pierre Avonyo, que trabalhou com soropositivos em seu país de origem, afirma que a violência sexual contra as mulheres por guerrilheiros e pelos próprios exércitos é a principal causa do aumento da incidência da AIDS. O Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, por exemplo, será 17% menor em 10 anos por causa de AIDS. Empresas de vários países calculam perder entre 6% e 8% dos lucros em gastos com funcionários contaminados, incluindo o pagamento de funerais e medicamentos básicos.A seguir temos uma tabela e alguns dados sobre a AIDS/HIV no continente:
A África passa por uma crise de pobreza e fome, onde que um das principais causas é a causa naturais que inclui a seca, clima, terremotos, inundações, pragas de insetos, falta de chuva e água, falta de semente e muitas outras causas que já deixaram muitos mortos.
As causas humanas incluem conflitos civis, guerras que impedem a chegada de alimentos nas regiões, invasões, destruição de colheitas, distribuição ineficientes dos alimentos e muito mais. Com todas essas causas de pobreza e fome na África cerca de 20 milhões de pessoas falecem por ano e principalmente crianças, por causa da fome e pobreza que o país da África do sul enfrenta. E uma das principais causam da fome é a desigualdade social no país, fazendo com que apenas os mais ricos tenham acesso aos bens necessários de consumo primário.
O número de crianças não escolarizadas é bem mais elevado na áfrica subsaariana, se comparar com o resto do continente.
“Cerca de uma criança em cada quatro com idade escolar nunca foi escolarizada ou deixou a escola sem terminar o programa primário. Portanto, a estagnação observada a nível mundial deve-se largamente à situação na África Subsahariana onde o número de crianças excluídas da escola aumentou, passando de 29 milhões, em 2008, para 31 milhões em 2010”, segundo o relatório e um estudo do Instituto de Estatísticas da UNESCO.
A agência das Nações Unidas encarregada de promover a educação universal advertiu que a falta de financiamento adequado está minando os esforços dos países africanos para que 32 milhões de crianças, atualmente fora da escola, voltem às salas de aula.
“A educação é o mais poderoso antídoto para a pobreza na África”, disse a Diretora-Geral da UNESCO, Irina Bokova. “Os líderes devem aproveitar esta ocasião para fornecer seu apoio total, proporcionando às crianças da África uma educação de qualidade”.
Há vários problemas que tornam a educação na África(Em geral) precária, um desses, em consequência dos problemas económicos, é que em muitas escolas há falta de água e poucos, ou nenhum, sanitários. Faltam livros didácticos e os professores têm pouco preparo. Além dos problemas económicos, existe uma grande incidência de gravidez entre as adolescentes, o que vem a ser a maior causa de evasão escolar. A Aids também causa um impacto negativo na frequência à escola. “O aumento de casos de Aids entre os adolescentes se deve a uma vida sexual activa precoce”, diz o Africa News. Por outro lado, há meninas que não contraíram Aids, mas que precisam ficar em casa para cuidar de parentes com a doença. O Dr. Edward Fiske, especialista em educação fundamental para a Unesco, disse: “Sem instrução escolar, o futuro da maioria dos países subsaarianos está ameaçado.”